top of page

A Realidade de Fazer um Safari

Ir ao Quénia e experienciar um verdadeiro Safari africano foi uma das melhores experiências que já tive na minha vida. No entanto, tenho de admitir que não tinha noção nenhuma do que ia fazer. Na minha cabeça fazer um Safari era quase como ir a um jardim zoológico, mas ao ar livre. Não podia estar mais longe da realidade… Os animais não estão à espera para serem vistos e existem imensas coisas que devemos ter em atenção.


Neste post vão poder encontrar algumas dicas para poderem ter uma experiência tão boa ou melhor do que a minha!







Época do ano


A primeira coisa que têm de ter em atenção quando vão marcar um safari é a época do ano. Existem alturas do ano em que é mais difícil ver os animais e estas alturas variam de acordo com o sítio para onde vão. Normalmente, a melhor época para ir é mesmo a seguir à altura das chuvas, quando já está quente, mas ainda há água para os animais beberem. É claro que quando nós fomos não tínhamos noção nenhuma disto, foi uma questão de sorte, mas é importante que se informem, porque correm o risco de ir e não ver animal nenhum.






A procura propriamente dita


Outra coisa que têm de ter em consideração é que vão estar em reservas protegidas. Isto é, os animais não estão ali para serem vistos, estão no habitat natural deles, o que significa que têm de procurá-los e isso demora tempo. Ainda para mais, na maior parte destas reservas, não se pode sair das estradas principais, o que significa que a vossa área de busca fica bastante reduzida. Resumindo: vão passar muitas horas a olhar para uma grande quantidade de nada. O que me leva ao meu próximo ponto…






É preciso ter paciência!


Como disse anteriormente, o facto de estarmos a procurar numa área tão grande faz com que tanto possamos ver muitos animais de seguida, como podemos não ver nada durante horas. Já para não falar de que ver os animais em si também é mais difícil do que parece. Acreditem ou não houve muitos paus confundidos com girafas!


Outra coisa que vai mudando à medida que o tempo passa é o entusiasmo. No início, tudo o que vemos é super entusiasmante, mas depois, com o passar das horas, a vossa reação passa de “Olha uma girafa!!!!!” para “oh! É só mais uma girafa...”.






Compreensão


Outra coisa que é preciso ter noção é que, num safari, podem não conseguir ver todos os animais que gostariam. O facto de eles existirem no parque não quer dizer que se cruzem com eles. Nós, por acaso, tivemos sorte. Quando chegámos ao Quénia deram-nos uma lista dos animais que poderíamos ver e conseguimos ver todos menos o rinoceronte. Ainda assim, alguns animais deram mais luta do que outros. Quase que não conseguíamos ver a chita, mas, no último dia, conseguimos convencer o guia a fazer mais uma manhã de safari e, quando estávamos quase a desistir, encontrámos duas! Foi uma das melhores sensações do mundo!






O que levar


A roupa que vão levar vai depender um bocadinho do sítio e da época do ano em que vão. Na minha opinião, a melhor opção é sempre roupa fresca, mas que tape a pele, e uma camisola quente para o frio. Não se esqueçam que os safaris começam de madrugada e acabam de noite e está frio a essa hora.


Para além disto podem também levar snacks e água para comerem durante o dia. Tenho de admitir que passei alguma fome.






Fazer um safari foi uma das coisas mais giras que já fiz. No entanto, tenho de admitir que tivemos imensa sorte, porque não sabíamos nada disto quando fomos. Apesar de tudo, tivemos experiências fantásticas, desde adormecer a ouvir os leões, ver o pôr-do-sol com o Kilimanjaro como fundo, assistir às interações entre os elefantes, entre outras… Uma experiência que sem dúvida gostaria de repetir!


Posts Relacionados

Ver tudo

Follow Us!

  • Branco Facebook Ícone
  • Branca Ícone Instagram
  • Branca Ícone Pinterest
bottom of page